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Não, eu não como peixe, obrigada!

Dias atrás estava assistindo o filme Guerra é Guerra, em caráter de exceção, pois raramente assisto comédia (nem mesmo as românticas) a minha veia dramática shakespeareana não deixa. O filme fala daquele tema lá: a escolha. E para loucura geral da mulherada é uma escolha da mocinha entre dois caras (lindos) que estão fazendo absolutamente tudo para acertar o “alvo”.
No auge da dúvida ela pergunta para a melhor amiga o que ela deveria fazer para ir ao encontro da escolha correta, eis que a amiga sabiamente responde: “Você não tem que escolher o melhor cara e sim aquele que faz de você uma pessoa melhor” eu acrescentaria que ela deveria escolher aquele com quem ela é simplesmente ela! Com todos os seus pontos fracos e os fortes, beleza e esquisitices...
Quando você não tem o seu EU desenvolvido, não sabe aquilo que te agrada, não tem a mínima ideia do que te faz feliz, o mundo decide tudo por você! Em um primeiro momento ter em quem jogar a “culpa” de uma má escolha é ótimo, mas para longo prazo é insustentável você ter sua vida decidida por pessoas que não sabem sua história, não conhecem os seus sonhos, não entendem seus medos. Chega um ponto onde você não sabe o que te faz feliz, não entende suas fraquezas, tem a certeza de que você não presta para absolutamente nada e não consegue fazer escolhas simples. 
Lembro quando eu era mais novinha (pouco tempo atrás gente), não tinha começado ainda um processo de autoconhecimento, eu vivia no noroeste (ou onde quer que soprasse o vento), namorava um cara lindo, muito inteligente e com defeitos e muita coisa boa como todas as pessoas, as minhas vontades e gostos não eram colocados por mim de forma clara e a minha adaptação aos gostos e vontades dele era incrível. Lembro do dia que fui conhecer os pais dele, tinha um belíssimo robalo assado, com uma salada e um arroz branco e eu não como peixe. Adivinhem se comi ou não o bendito do robalo? Claro que sim! E passei mal a noite toda e daí por diante foi um “robalo” atrás do outro!
Fico impressionada com o número de pessoas que se anulam para seguir os gostos e sonhos de outras pessoas: marido, esposa, filho, mãe, etc. Suas vidas ficam a mercê do bom humor, dos planos ou sonhos de outra pessoa, que pode não estar lá para decidir sua vida sempre.
Se você faz parte das pessoas que não tem poder de decisão (sim decisão é um tipo de poder) comece um processo de autoconhecimento agora! Com o que estiver ao seu alcance: astrólogo, numerólogo, terapia, centro espírita...e comece rápido, antes que alguém decida se o seu robalo será assado ou frito. 
Luciana Maciel
Naturopata e taróloga

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