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Caminho do meio - O ponto de equilíbrio.


O Taoismo, uma das bases da Medicina Tradicional Chinesa, nos sugere o caminho do meio como o ponto de equilíbrio.
Pois bem... Minha pergunta é:
- Por que o caminho do meio?
Tenho observado as pessoas de forma geral e a mim mesmo e respondo essa pergunta sem nenhum tipo de constrangimento:
- Porque não há felicidade nos extremos...
O caminho do meio gasta menos energia, nossa preciosa energia, que costumamos gastar demais e repor de menos.
Qual a consequência disso?
- Nosso desequilíbrio. 
Hoje nossa sociedade cobra intensidade, fazer tudo o tempo todo.
Nem as estações de TV "fecham mais para dormir". Temos programas em todas as áreas para preencher as "25 horas" do dia ou mais.
Esse é um extremo e devemos prestar atenção a ele. 
O outro extremo é a falta de motivação que o excesso de possibilidades (muitas delas chegando à banalidade) provoca, ou seja, é tanto estímulo que fazer uma coisa acaba sendo visto como perder a outra e como não conseguimos dar conta de perder nada, acabamos entregando o jogo, nos rendendo, nos desmotivando.
Excesso e falta... Os extremos de uma mesma situação...
Então, a outra pergunta é:
- Como achamos o caminho do meio?
(Para essa resposta, usei o recurso da matemática para dar suporte à fundamentação da Medicina Tradicional Chinesa).
- Identificando os extremos...
Matemática pura...
Uma reta é igual a distância entre dois pontos, ou seja, dois extremos. O meio é a distância média entre ambos.
Não conseguiremos achar o caminho do meio se não conhecermos os extremos.
O estudo da Medicina Tradicional Chinesa, a maturidade e a experiência têm me mostrado que os extremos, os excessos e as carências, são prejudiciais.
Ter consciência disso é o fator X. É o que pode dar-me a chance de equilibrar, e o mais importante, de me manter equilibrado. 
Eu posso experienciar os extremos. Muitas vezes pagamos pra ver. Pra sentir na própria pele.
Mas a observação, convenhamos, é menos prejudicial. Gasta menos energia e economiza muitos prováveis dissabores.
Observe, por exemplo:
Malhar demais pode lesar meu músculo. Malhar de menos pode me tornar um sedentário.
Acho não ser necessário eu malhar até me lesar para saber que malhar demais pode me lesar.
Falar demais pode me tornar um chato... E falar de menos também.
Comer demais é prejudicial... Comer de menos, também. 
Poderia ficar aqui até amanhã citando exemplos, porém confio no bom senso de nós seres humanos do bem.
O caminho do meio, o equilíbrio, a balança, a serenidade, a paz... 
Enfim, o que podemos chamar verdadeiramente de felicidade, é o resultado da distância dos extremos, da ausência de excessos. 

                                Evaldo Mazer
Naturopata - Acupunturista - Radiestesista - Numerólogo


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